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Bahiana realiza VI Fórum de Pesquisadores

Programação contou com convidados de tecnologia e educação.

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Arranjos do universo da música popular brasileira tocados com a delicadeza e a precisão do Quarteto de Cordas Carybé, do projeto Neojiba deram início às atividades da XVI Mostra Científica e Cultural da Bahiana, cujas atividades científicas começaram com a realização do VI Fórum de Pesquisadores, na manhã do dia 6 de outubro, no Centro de Convenções da Bahiana, na Unidade Acadêmica Cabula.

     
A cerimônia foi oficializada com as palavras da reitora da Bahiana, Prof.ª Dra. Maria Luisa Carvalho Soliani e dos pró-reitores de Pesquisa e Inovação, Atson Fernandes, de Graduação e Pós-Graduação, Maria de Lourdes Gomes e de Extensão, Carolina Pedroza. "Esse evento tem como objetivo maior congregar pessoas para que elas possam se conhecer, interagir, não somente com o público externo, mas principalmente com o público interno. Então, o propósito é a gente provocar essa rede de discussões. Os temas abordados foram todos de integração com palestrantes de fora da área da saúde, mas mostramos a necessidade do contato com outras áreas do conhecimento para que possamos nos desenvolver em pesquisa, tecnologia e inovação", afirmou Prof. Atson.
     
"Pesquisa Translacional em Saúde: uma conexão entre a produção e a aplicação do contexto" foi o tema do talk show mediado pelo Prof. Dr. Bernardo Galvão que recebeu os palestrantes convidados Dr. Thomas Buck, superintendente da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia (SECTI), que apresentou a palestra "A importância da inovação no âmbito da pesquisa em saúde: o papel dos grupos de pesquisa" e a professora da UNEB e do Senai/Cimatec, Lynn Alves que abordou o tema "A importância dos grupos de pesquisa para a P&D nas instituições científicas e tecnológicas".
     
Para Thomas Buck, o cenário baiano caminha bem no que tange à ciência e à inovação, porém, ainda é necessário produzir conhecimento para as demandas levantadas pela sociedade. "Quando pensamos na cadeia do conhecimento, sobretudo estudo e pesquisa, especificamente na área da saúde, a Bahia vai bem. Nosso recurso humano formado aqui no estado é de alta qualidade, as pesquisas são relevantes, temos grupos de pesquisa rankeadaos no diretório da CAPS, a exemplo do grupo de pesquisa do ISC com nível 6, um dos únicos do Nordeste. O que entendemos que precisamos melhorar é que este conhecimento não está chegando nos problemas que a saúde tem".


Prêmios

Na 6ª edição do Fórum de Pesquisadores, o Prêmio Professor Humberto Castro Lima de melhor pesquisador do ano foi concedido ao professor do curso de Medicina e do Programa de Pós-Graduação da Bahiana, Dr. Myttermayer Santiago.
     
Pela primeira vez, foi entregue o Prêmio Grupo de Pesquisa do Ano cujo vencedor foi o Grupo de Doenças Cardiovasculares, representado pela professora Ana Marice Ladeia. "É um reconhecimento superimportante que vai impactar ainda mais na nossa produtividade. Hoje, trabalhamos com alunos de pós-graduação e de iniciação científica. O nosso grupo é focado em doenças cardiovasculares, mas tem uma abrangência envolvendo as áreas correlatas e, então, dialoga um pouco com outras patologias que impactam na saúde cardiovascular, como, por exemplo, a anemia falciforme que é uma linha em que temos avançado bastante e temos tido interface com outros aspectos menos habituais no contexto da doença cardiovascular e cardiometabólica que são aspectos relacionados ao estresse e às intervenções que possam melhorar isso".

A programação foi finalizada com a exposição de e-pôsteres dos grupos de pesquisa da Bahiana.

Confira as fotos.


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