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Oficinas para professores marcam sábado de trabalho em Brotas

Capacitações integram as ações do PROIDD.

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Os professores do curso de Fisioterapia participaram, no último sábado (16), na Unidade Acadêmica Brotas, do último dia da oficina de aprofundamento do método de Aprendizagem Baseada em Problema (ABP), iniciativa que integra as ações do Programa Institucional de Desenvolvimento Docente (PROIDD). O primeiro encontro aconteceu no dia 2 de março. A oficina foi ministrada pelos professores do curso de Enfermagem, Cláudia Santana e Jorge Clarêncio Souza de Andrade.

A manhã também foi marcada pela realização da oficina de aprofundamento do Programa Candeal, reunindo os professores monitores que participaram de atividades psicodramáticas coordenadas pelo psicoterapeuta Georges Curi Salim.

O PROIDD é um programa de formação continuada e educação permanente, resultado de um esforço coletivo que integra a direção da Bahiana, os coordenadores dos cursos de graduação e pós-graduação, a coordenação de Desenvolvimento de Pessoas, a Supervisões Pedagógicas, o NAPP,  a área de Recursos Humanos e docentes da instituição. Seu objetivo é promover o desenvolvimento pessoal e profissional dos docentes, proporcionando condições para uma reflexão teórico-metodológica do processo de ensino e aprendizagem.

Na ocasião, os professores do curso de Fisioterapia assistiram à apresentação do Programa de Desenvolvimento Institucional – PDI, realizada pela gestora do Núcleo de Pesquisa e Acompanhamento Institucional, Gêisa Arlete. A gestora do Departamento de Recursos Humanos, Telma Bastos também participou do encontro, apresentando o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração-PCCR.


Oficina ABP
 “Nesses encontros, trabalhamos muito o papel do tutor no método ABP, o método de construção de casos e solução de problemas. Trata-se de um trabalho de metodologia ativa, na qual o problema é criado pelo professor com o objetivo de atingir determinados conteúdos preestabelecidos no componente curricular”, explica Prof.ª Cláudia Santana.

Segundo a coordenadora do curso de Fisioterapia, Prof.ª Roseny Ferreira,  a realização dessa oficina surgiu a partir de uma solicitação feita pelos próprios professores. “Primeiramente, foi realizada uma oficina para todos os docentes da Bahiana, durante o Fórum Pedagógico. Então, a professora Ana Lúcia Barbosa Góes havia participado desse primeiro momento e sugeriu que fizéssemos esse encontro para todos os professores do curso”.

Após participar do primeiro dia da oficina, o professor Everton Carvalho já sentiu a diferença. “Depois que comecei a trabalhar com a ABP, vi que consegui aprofundar muito mais os conteúdos com os alunos. Quando falamos, somos forçados a participar, nos tornamos mais ativos. Agora que fiz a oficina, até nas matérias que não são ABP, eu sigo a metodologia. Mudou muito a minha forma de dar aula”.

Para o professor do estágio curricular, João Amaro Coelho Neto, os alunos chegam à clínica mais preparados do que antes. “Antes, os alunos chegavam e queriam que a gente desse as respostas. Esperavam pela resposta do professor. Hoje, eles buscam mais, procuram mais, o raciocínio deles é muito mais aproveitado. Eles perguntam mais, mas conseguem entender mais. Apesar de termos mais discussões, temos menos trabalho em fazer o aluno compreender o assunto”. Prof. João conta que já havia tido experiência com o método, quando estudou Fisioterapia na Holanda. “Tínhamos que estar em constante estudo. Se estávamos em casa, estávamos pensando no paciente, sempre analisando tudo”, conta.


Oficina Programa Candeal
Contando com a participação dos 16 professores monitores do Programa Candeal, a oficina é a primeira de 2013. “O Programa Candeal está entrando no seu sétimo ano. E, por isso, ele está com uma atmosfera diferente. Os sete primeiros anos foram para assentar o programa. Começamos no Candeal, depois expandimos para o Cabula, sempre com um trabalho de educação em saúde que começou com 13 grupos e agora conta com 22”, declara o professor do curso de Psicologia, Ubton Nascimento.

A oficina foi um momento de aprofundamento para cada professor, no sentido de reflexão sobre o que cada um vem fazendo dentro do programa. “Estamos tentando juntar a complexidade da formação de cada professor para lidar com a complexidade da comunidade que o programa atende”, explica Prof. Ubton.
Entre os pontos positivos destacados por ele, está o caráter transdisciplinar, marca do programa, no qual os estudantes de todos os cursos atuam em conjunto e aprendem a lidar com situações inesperadas. “É uma oportunidade muito boa de os nossos alunos experimentarem na prática o que os livros não trazem, na maioria das vezes, sem contar que está alinhado com o que preconiza a Organização Mundial de Saúde que é o trabalho multiprofissional e interdisciplinar”.

 

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