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Inovação marca sessão de pôsteres da MCC 16

Mostra passou a ser digital e exibiu apresentações em monitores de TV.

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A inovação marcou a sessão de pôsteres da XVI Mostra Científica e Cultural - que, neste ano, passou a ser de e-pôsteres, com arquivos digitais expostos em monitores de TV. A mostra aconteceu no pátio e na área interna da biblioteca da Unidade Acadêmica Cabula, no segundo dia da XVI Mostra Científica e Cultural da Bahiana, realizada nos dias 6 e 7 de outubro.

Segundo a professora de Enfermagem e coordenadora do espaço, Thaís Calasans, a mudança teve como foco a sustentabilidade. “Acabamos com os trabalhos impressos, todos serão apresentados agora em formato digital. Trouxemos essa ideia para a Bahiana pensando na sustentabilidade porque muitos pôsteres não eram sequer recolhidos. Alunos relatavam que, após a apresentação, o pôster era jogado no lixo. Dessa forma, também estamos evitando custos, pois se tratavam de impressões caras”.

     
Para o gestor do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI), Cláudio Santos, a praticidade também é um ganho no novo formato. “É uma tendência em todos os congressos, os pôsteres impressos serem substituídos por TVs. Escolhemos as TVs com o formato mais adequado, não havendo perda de espaço. A vantagem é que o aluno pode testar sua apresentação com seu pendrive, na TV de casa”.

Ao todo, a sessão contou com 220 e-pôsteres, sendo 77 de alunos de iniciação científica PIBIC e 144 de temas livres. Para a estudante de Fisioterapia da Faculdade Ruy Barbosa, Alana Cerqueira da Silva, “foi muito fácil realizar as inscrições. Vi a divulgação nas redes sociais e as informações estavam muito claras no site. Esta é a minha primeira vez aqui na Bahiana, o acesso foi muito tranquilo, todo mundo muito interativo, fui muito bem recebida”, conta a acadêmica que apresentou o trabalho de pesquisa sobre as alterações neurofisiológicas e morfológicas de indivíduos com disfunção temporomandibular.
     
Raíssa Oliveira de Araújo, 8º semestre de Enfermagem, preparou o trabalho de iniciação científica PIBIC Bahiana especialmente para a MCC. “Foi muito bom ter apresentado aqui na mostra porque a gente se sente mais segura para apresentações em congressos, fora da Bahiana”. Ela apresentou o projeto de pesquisa Bioprospecção de plantas medicinais, “Vamos selecionar plantas usadas tradicionalmente na região da feira de São Joaquim e avaliar se elas realmente têm a atividade antimicrobiana”.

“Como avaliadora, percebi uma grande rede que se forma entre alunos de graduação e pós-graduação, alunos com projetos PIBIC, docentes com seus relatos de experiências de projetos de atividades de extensão que estão coordenando e, tudo isso, com metodologia científica. Os trabalhos realmente são muito bons e essa nova forma de expor com os e-pôsteres foi um ganho, pois é mais dinâmica, otimiza a utilização do espaço e evita o desperdício de resíduos”, pontuou a pró-reitora de Ensino de Graduação e Pós-Graduação da Bahiana, Prof.ª Maria de Lourdes Freitas Gomes.


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